usaram cartão da vítima
Ação integrada das forças de segurança prendeu, na noite de terça-feira (3), um casal suspeito de ter matado e ocultado o corpo do empresário Mário Martello Júnior, 68, em Cuiabá. Trata-se de um funcionário da vítima e da esposa dele.
De acordo com as informações apuradas pelo, assim que o corpo da vítima foi encontrado, durante a tarde de terça, equipes de investigadores da Delegacia de Homicídios (DHPP) começaram diligências sobre o homicídio.
Uma testemunha contou que na sexta-feira (30), antes de sumir, Mário teve uma briga com o funcionário. Ele era dono de uma empresa de reciclagem na cidade.
No dia, conforme a testemunha, o suspeito ainda chegou a pegar uma barra de ferro para ameaçar a vítima. No sábado (31), ninguém foi trabalhar e Mário já foi dado como desaparecido no dia seguinte.
No radar dos investigadores, a equipe começou a monitorar o suspeito. Foi descoberto que o cartão da vítima foi utilizado duas vezes em um mercado do Jardim Industriário, onde a esposa do suspeito trabalha.
A primeira transação foi feita na segunda-feira (2). Já a segunda, na terça. Durante a noite de terça, os policiais foram até uma região de grilo, no Contorno Leste.
Na tentativa de abordagem, o suspeito tentou fugir, mas acabou preso. Durante a revista, o cartão de Mário foi encontrado no bolso do suspeito. A esposa dele também estava no local e acabou presa. Caso está sob investigação da DHPP.
Corpo encontrado
Polícia Civil divulgou que a vítima estava debaixo de entulhos e embalagens, no pátio da empresa, já em avançado estado de decomposição.
Devido ao estado em que foi localizado o corpo, apenas o exame pericial poderá apontar a causa da morte. A Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) foi acionada ao local para os exames necessários.
O sobrinho relatou à polícia o desaparecimento do tio após este não comparecer ao almoço, como combinado, no domingo. Ele foi até a residência da vítima, no Jardim Jockey Clube, e viu que o imóvel estava trancado e o veículo de Mário não estava na garagem.
Procurou também na empresa de reciclagem, mas a vítima não foi encontrada no local, apesar do veículo estar estacionado ali.
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