R$ 1,3 MIL PARA FICAR NO CARGO

O Ministério Público (MPMT) investiga o vereador de Campo Verde (132 km de Cuiabá), Gregório do Mercado Popular (Solidariedade), também conhecido como “Mosquito”, pela suposta cobrança de R$ 1,3 mil do salário do servidor L.R.F.
O documento tramitado no órgão ministerial, que aponta pressões do vereador sobre o colaborador para repassar a quantia em dinheiro como uma condição para seguir no gabinete. O parlamentar disse que ainda não foi notificado sobre a investigação do MP e negou as acusações. Segundo Mosquito, L.R.F seria exonerado e começou a ventilar a existência de “rachadinhas” para manter o cargo comissionado.
“O servidor L.R.F, comissionado na Câmara Municipal de Campo Verde, com proventos de R$ 5.866,22, que foi indicado pelo vereador Gregório Dourado Filho (SD), relatou aos colaboradores da Câmara de Campo Verde e para colegas próximos que vêm sendo pressionado pelo vereador Gregório, mais conhecido como “Mosquito do Mercado Popular”, para repassar a quantia de R$ 1.300,00 mensalmente do seu salário para que possa ser mantido como comissionado na Câmara”, narra trecho dos autos protocolados no MP em 8 de agosto deste ano.

A Câmara de Campo Verde foi notificada pelo MP e abriu uma sindicância na Comissão de Ética contra Mosquito. Após o início do procedimento disciplinar, o vereador foi afastado do cargo de presidente do grupo de trabalho.
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