Lumar foi absolvido pela Justiça em 2022 sendo que foi determinado que ele fosse internado em um hospital para tratamento psiquiátrico.

Um relatório médico apontou que Lumar Costa da Silva está apto a receber alta
hospitalar. Ele foi absolvido sumariamente por arrancar o coração da própria tia,
Maria Zélia da Silva Cosmos, de 31 anos de idade, em julho de 2019, em Sorriso
(396 km de Cuiabá).
Lumar foi absolvido pela Justiça em 2022 sendo que foi determinado que ele
fosse internado em um hospital para tratamento psiquiátrico. A defesa de Lumar,
patrocinada pelo advogado Dener Felipe Felizardo, entrou com vários recursos na
Justiça. Na última semana, a equipe do CIAPS do hospital Adauto Botelho emitiu um
relatório apontando que Lumar está apto para receber alta hospitalar.
Ele deverá continuar realizando o tratamento na modalidade ambulatorial em um
Centro de Assistência Psicossocial. Agora, a defesa de Lumar está aguardando a
decisão do juiz.
“Esta equipe multiprofissional considera que no momento o paciente está apto
para alta hospitalar, não necessitando cuidados intensivos de 24 horas e a
continuar o tratamento em modalidade ambulatorial com um CAPS – Centro de
Assistência Psicossocial de seu município. (…) Informamos que o paciente possui
referência familiar e que estamos em contato regular com seus genitores que irão
acolhê-lo diante da sua desinternação judicial”, diz trecho do documento.
A sugestão da equipe médica foi de que ele mantivesse o ratamento na Rede de
Apoio Psicossocial do Sstema Único de Saúde (SUS) na cidade de Campinas (SP)
onde mora os familiares dele.
O caso
Maria Zélia da Silva Cosmos, 55 anos, foi morta e teve seu coração arrancado no
dia dois de julho de 2019, no bairro Vila Bela, em Sorriso (420 quilômetros de
Cuiabá). O acusado de cometer o crime é seu próprio sobrinho, Lumar Costa da
Silva, 28 anos. Além disto, o suspeito ainda tentou sequestrar uma menina de sete
anos, mas acabou impedido por vizinhos.
Segundo as informações da Polícia Militar, o jovem foi até a casa de Patrícia
Cosmos, filha de Maria e disse que havia matado a vítima, arrancado o seu coração
e o colocado dentro de uma sacola plástica. A vítima teve o órgão arrancado
enquanto ainda respirava.
Depois, o acusado ainda disse para a mulher que era apaixonado pela filha de
Patrícia, de apenas sete anos e que iria levá-la com ele. Um vizinho percebeu a
movimentação e impediu que a menina fosse sequestrada.
Momentos depois, o suspeito invadiu a subestação da Energisa, que fica próximo
ao Corpo de Bombeiros e jogou o veículo contra os motores. Ele acabou preso pela
Polícia Militar.
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