CUSTO MÉDIO É DE R$ 850,18

A cesta básica na capital mato-grossense segue em alta no mês de junho. A segunda
semana do mês registrou o maior patamar já apurado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da
Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), com um custo médio de R$ 850,18. A variação em
relação à semana anterior foi de 0,40%, elevando, inclusive, em 5,36% a diferença em
comparação ao mesmo período do ano passado, quando o mantimento era apurado em R$
806,93.
Após a forte alta observada na semana passada, de 30,42%, o tomate continua impactando
o aumento do preço da cesta. Desta vez, o fruto apresentou elevação de 3,11%, atingindo
R$ 9,95/kg na média. Conforme análise do IPF-MT, a onda de frio que vem atingindo regiões
produtoras impacta na maturação do fruto, reduzindo a quantidade ofertada e aumentando,
consequentemente, o seu preço no período.
A batata também voltou a registrar aumento, de 3% em relação à semana anterior, com um
custo médio de R$ 6,07/kg. Apesar de os produtores constatarem bom ritmo na colheita da
safra atual, o alto volume de chuvas nas principais regiões produtoras tem dificultado o
trabalho no campo. Com isso, observou-se uma redução da quantidade ofertada, o que
justifica o tímido acréscimo verificado na semana.
Também foi registrado aumento no preço do leite, após duas semanas de variação negativa.
A alta observada foi de 2,21%, elevando o custo do item a R$ 7,29 o litro, na média.
Questões climáticas, como a seca, afetaram diretamente os custos de produção, devido ao
aumento nos cuidados com o gado e no preço da energia. Aliado a isso, o crescimento da
indústria láctea aumentou a demanda pelo produto para a fabricação de novos derivados —
fatores que podem ter contribuído para o recente aumento.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, voltou a destacar os
fatores climáticos como principal causa da elevação no custo da cesta básica em Cuiabá:
“O clima segue sendo a principal preocupação dos produtores, gerando aumentos nos
custos dos produtos presentes na cesta. Com certeza, o elevado custo do mantimento já
impacta diretamente a dieta dos cidadãos, que se veem obrigados a diminuir o consumo de
itens considerados essenciais para o ser humano”, alerta o presidente da Fecomércio-MT.
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