A primeira-dama Janja da Silva estava preocupada com a possibilidade existirem escutas ambientais em seu gabinete pessoal no Palácio do Planalto.
Agentes da Polícia Federal (PF) tiveram que fazer uma varredura no local em busca de supostos equipamentos de escuta. As buscas aconteceram recentemente, conforme informou o site Metrópoles, nesta terça-feira, 25.
O pedido para fazer a varredura partiu de Janja e prontamente foi atendido por uma equipe da PF. Ainda conforme o Metrópoles, nada foi encontrado durante as buscas realizadas pelos agentes da PF.
Desconfiança de Janja
A primeira-dama estava desconfiada em relação à circulação de militares nas dependências do Planalto nos últimos meses do governo Bolsonaro.
A varredura serviu para verificar se algum dispositivo de transmissão tinha sido estrategicamente deixado na sala para espionar o que se passa por ali.
Dessa vez, o que mudou é que a busca foi feita pelos agentes federais, e não por militares dos serviços de inteligência, como sempre aconteceu nas dependências da Presidência da República.
Janja não queria GSI com sua segurança pessoal
Janja estava relutante em manter no seu entorno militares ligados ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A mulher de Luiz Inácio Lula da Silva atuou para que os agentes da PF permanecessem com sua segurança pessoal.
Com a extinção da Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial (Sesp), em 30 de junho, e o retorno oficial da segurança presidencial para o GSI, a segurança pessoal de Lula passou por uma mudança e adotou um modelo híbrido, com militares, policiais civis e agentes da PF.
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