Tarcísio defende acesso a armas para civis

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Em resposta ao decreto do presidente Lula que restringiu o acesso a armas no Brasil, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que “a arma na mão do cidadão” significa “poder de dissuasão” contra a criminalidade.

“Eu entendo que a arma na mão do cidadão é sempre um poder de dissuasão. No fim das contas, você não sabe se o cidadão está armado ou não. Ele para pra pensar duas vezes se vai fazer uma abordagem ou não. Você ter o cidadão desarmado, o bandido sabe: ‘Esse cara está desarmado’. Eu tirei essa dúvida da cabeça do bandido”, explicou o governador na segunda-feira 24.

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Tarcísio também sugeriu que a proibição imposta por Lula não é suficiente para retirar as armas das mãos de bandidos, como os traficantes de drogas. “Nossa ação de segurança pública, entre outras questões, é combater o contrabando de armas. Nunca se dificultou a aquisição de armas por parte dos bandidos, estão com armas que só os melhores Exércitos do mundo têm”, declarou a jornalistas. “O que a gente tem que fazer é impedir que essas armas cheguem aos bandidos.”

A facilitação do acesso a armas foi uma das principais bandeiras do governo Jair Bolsonaro, do qual Tarcísio foi ministro da Infraestrutura. Não apenas o governador de São Paulo, mas dezenas de políticos se manifestaram contra o decreto de Lula.

Saiba mais: Confira as restrições estabelecidas pelo novo decreto sobre armas

Deputados querem sustar decreto de Lula sobre armas

plenário da Câmara dos Deputados - deputados ausentes - sessões
Deputados protocolaram projeto para sustar decreto de Lua | Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Na Câmara Federal, tramita um projeto de decreto legislativo (PDL) para sustar o Decreto 11.615/2023. Mais de 50 deputados assinam a proposta, cujo principal argumento é que Lula extrapolou os poderes de regulamentar e invadiu a competência do Legislativo.

Os decretos de Bolsonaro sobre armas foram revogados no primeiro dia do governo Lula. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgado na semana passada, durante a gestão Bolsonaro, o número de armas de cidadãos comuns mais que dobrou. Já o número de assassinatos caiu em 2019, 2021 e 2022. No ano passado, foi o menor número em 12 anos.  

Leia também: O direito às armas, reportagem publicada na Edição 125 da Revista Oeste.



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